Cuidadores

Uma fonte de preocupação, principalmente para os familiares do idoso, os cuidadores. Inevitavelmente, em algum momento o idoso vai precisar de assistência contínua, mesmo que esteja lúcido. Mas as atividades básicas, comer, ir ao banheiro, tomar banho, tomar remédios, começam a ficar pesadas ou mesmo impossíveis. E daí, o que é um bom cuidador?

Já presenciei todos os tipos, desde o cuidador que faz isto como um bico, sem nenhum preparo, até os mais preparados mas que, basicamente, não gostam de pessoas. Ruim em ambas situações. E se for jovem, muitas vezes trazem um agravante, que é a onipresente busca de contatos e redes sociais nos celulares. Mesmo que estejam acompanhando o idoso, numa atividade ao ar livre, estão com o celular na mão, desatentos.

Assim, parece que algum preparo é um requisito mínimo. Mas a principal característica é o cuidador gostar de pessoas, de conversar, de ter compaixão. Isto independe da idade.

Para outra preocupação recorrente, o possível maltrato na ausência de outras pessoas, existe o auxílio da tecnologia. Câmeras conectadas à Internet, hoje em dia uma tecnologia corriqueira e relativamente barata. Que pode inclusive ser de pleno conhecimento do cuidador.